Poder anti-inflamatório da malva
Planta encontrada na região Sul do Brasil e usada popularmente para
tratar afecções bucais tem sua ação confirmada em testes feitos com
ratos na Universidade Federal do Paraná.
Publicado em 24/02/2010
|
Atualizado em 24/02/2010
Flor da ‘Malva sylvestris’ (foto: Joaquim Alves Gaspar/ Wikimedia Commons).
A ação anti-inflamatória da malva-silvestre (Malva sylvestris),
usada popularmente para tratar afecções bucais, foi confirmada em
testes feitos pela cirurgiã-dentista Alliete Loddi durante pesquisa
desenvolvida no Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do
Paraná. Mas o mecanismo responsável pelo fenômeno ainda está sendo
investigado. “Acredita-se que haja uma sinergia entre compostos
presentes na planta, como flavonoides, antocianidinas, terpenoides e
taninos”, enumera a pesquisadora.
Loddi utilizou extrato hidroalcoólico da planta – obtido a partir da maceração de suas folhas secas, misturadas a uma solução de etanol e água – para tratar inflamações provocadas experimentalmente em ratos, na região dos dentes molares. “Durante a pesquisa, obtivemos também evidências de uma possível ação cicatrizante do extrato”, conta Loddi.
M. sylvestris vegeta espontaneamente em regiões de clima ameno na América, África e Europa. No Brasil, é encontrada na região Sul. Por ser difundida em muitas localidades, é conhecida por diferentes nomes, como rosa-chinesa, gerânio-aromático e malva-das-boticas.
Guilherme de Souza
Especial para a Ciência Hoje/PR
Loddi utilizou extrato hidroalcoólico da planta – obtido a partir da maceração de suas folhas secas, misturadas a uma solução de etanol e água – para tratar inflamações provocadas experimentalmente em ratos, na região dos dentes molares. “Durante a pesquisa, obtivemos também evidências de uma possível ação cicatrizante do extrato”, conta Loddi.
M. sylvestris vegeta espontaneamente em regiões de clima ameno na América, África e Europa. No Brasil, é encontrada na região Sul. Por ser difundida em muitas localidades, é conhecida por diferentes nomes, como rosa-chinesa, gerânio-aromático e malva-das-boticas.
Guilherme de Souza
Especial para a Ciência Hoje/PR
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2010/267/poder-anti-inflamatorio-da-malva
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