31/05/2010 17h04
- Atualizado em
31/05/2010 17h09
Cientistas querem usar estrutura de asa de borboleta para fazer cédulas
‘Nanodesign’ também pode ser aplicado a cartões de
crédito e passaportes.
Técnica ajudaria a prevenir falsificações, ao
gravar marcas moleculares.
A Papilio blumei (Foto:
Kpjas/Flickr - Creative Commons, a-sa 2.0 genérico)
Mathias Kolle, Ullrich Steiner e Jeremy Baumberg, todos da Universidade de Cambridge, estudaram a espécie Papilio blumei. A grande dificuldade dos pesquisadores, predominante até agora, é que suas cores não são dependentes de pigmentos, mas de estruturas microscópicas que lembram embalagens de ovos. Por meio de procedimentos de nanofabricação, Kolle e seus colegas criaram cópias idênticas do nanodesign natural, que reproduziram com sucesso as cores vívidas exibidas pelas borboletas.
"Essas estruturas artificiais poderiam ser usadas para criptografar informação em assinaturas ópticas em cédulas ou outros itens de valor [como passaportes], para protegê-los contra fraudes e falsificações", explica Kolle.
A borboleta Papilio blumei é tão sofisticada que pode usar suas cores para acasalar – suas companheiras veem as asas azuis – ou para driblar predadores – para os quais as asas são verdes sobre o fundo predominantemente verde da vegetação. O estudo “Mimicking the colourful wing scale structure of the Papilio blumei butterfly” foi publicado na revista “Nature Nanotechnology”.
Concavidades da estrutura das asas da borboleta Papilio
blumei (Foto: Mathias Kolle / Universidade de Cambridge)
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