quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Articulações tornam-se rígidas quando corpo fica parado por muito tempo

06/01/2010 - 14h56

Articulações tornam-se rígidas quando corpo fica parado por muito tempo

do New York Times

Pergunta: Por que, com a idade, ficamos mais rígidos depois de ficarmos parados por um longo tempo?

Resposta: Não há um fato único que explique essa rigidez, disse Dr. Mark S. Lachs, diretor do Centro de Pesquisa sobre o Envelhecimento e Cuidados Clínicos da Weill Medical College da Cornell University. "A rigidez matinal não deveria estar necessariamente associada ao 'envelhecimento normal', já que pode ser um sintoma de condições tratáveis que se tornam mais prevalecentes à medida que envelhecemos", disse Lachs.

Mesmo assim, disse ele, mudanças relacionadas à idade na cartilagem das articulações, junto com uma diminuição na quantidade de fluido de lubrificação das articulações produzida em condições como osteoartrite, provavelmente contribuem para a rigidez. Quando estamos sentados ou dormindo, o fluido das articulações é distribuído de forma menos homogênea.

Ao reiniciar uma atividade, a superfície da cartilagem primeiro se esfrega uma contra a outra sem a lubrificação ideal. À medida que a atividade continua e a lubrificação melhora, as estruturas deslizam com menos fricção. Uma analogia é aplicar uma gota de óleo em um portão e depois abri-lo e fechá-lo até que ele pare de fazer barulho.

Outro fator são mudanças na arquitetura do osso com a idade. Na infância, as estruturas de apoio, como ligamentos, tendões e os músculos ligados a eles estão relaxados e flexíveis, mas tendem a perder essa característica com a idade, disse ele. Sentar por longos períodos mantém essas estruturas bastante contraídas; mas, a medida que o dia passa, o alongamento associado à atividade normal ou a exercícios físicos pode trazer algum alívio.

Padrões de rigidez em articulações específicas e em períodos específicos do dia podem ser indícios de determinadas condições reumatológicas, disse Lachs, e deveriam ser mencionadas em consultas médicas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u675377.shtml

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