sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tartarugas siamesas

14/12/2010 - 16h13

Tartarugas siamesas são encontradas na Turquia; veja

Duas tartarugas siamesas foram encontradas no quintal de uma casa na Turquia.
Elas foram então levadas para uma reserva natural.
Acredita-se que as tartarugas tenham apenas um mês de idade.
Os pequenos animais logo se tornaram a grande atração da reserva.
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/845540-tartarugas-siamesas-sao-encontradas-na-turquia-veja.shtml

Violentamente Pacífico

 Violentamente Pacífico - RAS Mc Léo Carlos

 XII Festival Nacional a Imagem em 5 Minutos 2008


XII Festival Nacional a Imagem em 5 Minutos 2008- Violentamente Pacífico é um video de Gabriel Teixeira realizado no Bairro da Paz(Periferia de Salvador-BA) entrevistando Ras Mc Léo Carlos cidadão Ativamente Cristão morador do bairro. AleluJah!! Haile Eu Selassie Eu GUIA E PROTEGE. Shalom Adonai Yeshua HaMashiack!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Celulares, MP3 e tablets causam impacto no planeta

20/12/2010 - 11h31

Celulares, MP3 e tablets causam impacto no planeta, alerta associação

DA FRANCE PRESSE

São pequenos, leves e tentadores, mas os celulares, os MP3, os tablets ou outros brinquedinhos eletrônicos que dominarão as árvores de Natal este fim de ano têm um impacto notável sobre o ambiente.
De sua fabricação, que requer a extração de minerais raros que geram emissões de CO2, até o final de sua vida, quando devem ser submetidos a um processo de reciclagem nem sempre empregados, estes aparelhos têm todas as características necessárias para não integrar a lista de presentes dos defensores do ambiente.
Katsumi Kasahara/AP
  Fabricação de aparelhos eletrônicos requer extração de minerais raros que geram emissões de CO2, alertam ONGs

 "São aparelhos em miniatura, com um aspecto inofensivo, mas têm um impacto ambiental colossal: para extrair pequenas quantidades de minerais, é preciso desmatar hectares de florestas e espaços naturais", denuncia Annelaure Wittmann, da Associação Amigos da Terra.
Wittmann cita o exemplo República Democrática do Congo (RDC), onde a extração de mineral indispensável para a fabricação de celulares ameaça as populações de gorilas. A ONG já lançou ataques contra o iPad da Apple, criticando "o incrível desperdício de matérias-primas que sua fabricação requer".
Em termos de gases de efeito estufa, a compra de equipamentos eletrônicos representa de 6% a 7% das emissões anuais de um cidadão francês, mais da metade das quais vem de televisores, segundo Jean-Marc Jancovici do gabinete de assessoria Carbone 4.
O Centro Nacional francês de Informação Independente sobre Dejetos (Cniid, na sigla original), que milita por uma redução destes resíduos, denuncia "a estratégia deliberada" dos fabricantes destes aparelhos ao reduzir a duração de sua vida ativa, porque são dificilmente reparáveis ou porque estão submetidos à "ditadura da moda".
"São vendidos como coisas indispensáveis de ter, dando a impressão de que não se pode viver sem um iPhone", lamenta Hélène Bourges, encarregada do Cniid.
A importante taxa de renovação destes aparelhos --a cada dois anos para os celulares, por exemplo-- causa um problema, já que muitos deles são descartados quando podiam ser úteis.
Esses aparelhos, cujos componentes são de forte poluição, não devem ser jogados em latas de lixo comum, e sim em lugares de reciclagem especiais, recorda Christian Brabant, diretor-geral da Eco-systèmes, o organismo francês que gerencia desde 2006 o recolhimento de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos.
Atualmente, menos da terça parte dos aparelhos vendidos no mercado é colocada ao fim de sua vida útil nesses locais de reciclagem (6,5 kg por habitante por 22 quilos de produtos comercializados em 2009).
"Muitos aparelhos são guardados ou jogados no lixo. A prioridade é levá-los aos locais adequados ou devolvê-los ao distribuidor", explica.
Para quem, apesar de tudo, quer ganhar um novo smartphone de presente de Natal, é possível encontrar material de segunda mão, afirma Annelaure Wittmann, que aconselha, além disso, que sejam dados presentes mais virtuais, como um lote de músicas para ser baixado legalmente.
 http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/848397-celulares-mp3-e-tablets-causam-impacto-no-planeta-alerta-associacao.shtml

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Provável cura de portador de HIV com uso de células-tronco

15/12/2010 - 08h47

Grupo alemão anuncia provável cura de portador de HIV com uso de células-tronco


DE SÃO PAULO
Ainda é tudo muito preliminar e os próprios cientistas estão com um pé atrás, mas um grupo alemão acredita ter evidências de cura de um paciente norte-americano com Aids utilizando células-tronco adultas.
Timothy Ray Brown, 44, que vive em Berlim, tinha também leucemia, e por isso recebeu as células-tronco, retiradas da medula óssea de um doador.
O doador das células que Brown recebeu no transplante tinha uma mutação: não produzia a proteína CCR5, fundamental para a multiplicação do vírus HIV no organismo humano.
Após o transplante em 2007, o paciente foi acompanhado pelos pesquisadores da Universidade de Medicina de Berlim.



Em 2009, eles publicaram um artigo científico que falava no "sumiço" do vírus HIV. Agora, na revista científica "Blood", já falam de "evidência de cura".
Os pesquisadores lembram que, como o estudo envolve somente um paciente, é necessário ter cautela antes de dizer com certeza que se chegou a uma cura para a Aids. É necessário repetir o trabalho muitas vezes ainda para que se tenha conclusões mais concretas.
Além disso, transplantes de medula são arriscados. Brown, por ter leucemia, teria de fazer um de qualquer jeito, mas submeter pacientes com Aids ao tratamento seria perigoso, ainda mais sabendo que hoje é possível sobreviver muitos anos sendo portador de HIV.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/845970-grupo-alemao-anuncia-provavel-cura-de-portador-de-hiv-com-uso-de-celulas-tronco.shtml

Você sabe explicar o bocejo?

15/12/2010 - 16h37

Todo mundo boceja, mas ninguém sabe explicar o porquê


NICHOLAS BAKALAR
DO "NEW YORK TIMES"
Todo mundo boceja, mas poucos sabem o motivo desse hábito que começa no útero e continua em idade avançada.
A maioria das espécies de vertebrados, e até mesmo aves e peixes, também boceja --ou, pelo menos, fazem o que se parece com um bocejo.
Mas os mecanismos fisiológicos, a razão e que tipo de papel o bocejo representa na sobrevivência dos animais e seres humanos continuam sendo um mistério.
As teorias são muitas, mas as provas experimentais, poucas. Isso leva a uma acalorada discussão, diz Adrian Guggisberg, da Universidade de Genebra e autor de um estudo a ser publicado no jornal "Neuroscience & Biobehavioral Reviews".

Elwood H. Smith/The New York Times


Mecanismos fisiológicos, motivos e papel do bocejo na sobrevivência continuam sendo um mistério


Hipócrates propôs, no século 4º a.C, que o bocejo era uma maneira de alimentar o cérebro com "ar bom", substituindo-o pelo "ar ruim". Já a visão moderna da mesma teoria diz que ele auxilia no aumento do nível de oxigênio no sangue e, ao mesmo tempo, diminui o de dióxido de carbono.
Se isso fosse realmente verdade, Guggisberg alerta, as pessoas estariam bocejando mais quando estivessem em pleno exercício. E os portadores de doenças pulmonares ou cardiovasculares também fariam o mesmo por sofrer de falta de oxigênio.
Em outras palavras, observações e experimentos sugerem que a melhor maneira de aumentar oxigênio no sangue é respirar rápido, mas não bocejar.
HIPÓTESES
Sem sombra de dúvida, o bocejo ocorre com mais frequência antes e depois de dormir, e a sensação de sonolência sempre o acompanha --talvez o gesto nos ajude a nos manter acordados.
Para testar essa hipótese, o bocejo foi induzido em seres humanos e estes tiveram sua atividade cerebral observada. Segundo o monitoramento, não houve evidência de que bocejar aumentava as áreas de vigilância no cérebro ou no sistema nervoso central.
O inverso --o bocejo poderia ajudar a dormir-- também não foi comprovado.
Uma das teorias existentes diz que ele pode equalizar a pressão interna do ouvido, mas isso seria feito por outras técnicas como mascar ou engolir saliva.
A outra teoria sugere que o bocejo poderia regular o calor corporal, mas Guggisberg não encontrou nenhuma evidência nesse sentido. Mas um de seus colegas da área estudada, Andrew Gallup da Universidade de Princeton, discorda. "Em testes com ratos, o bocejo foi precedido por um rápido aumento na temperatura do cérebro, seguido de um retorno aos níveis normais após um bocejo."
O curioso é que crianças com menos de cinco anos não são suscetíveis a bocejos. Elas não se "contagiam", digamos assim, mas adultos, chipanzés, macacos e cães --todos com habilidades sociais desenvolvidas-- são induzidos a bocejar tão logo veem um semelhante bocejando.
A explicação para isso é que observar outros bocejando acaba ativando regiões do cérebro que são relacionadas à imitação, à empatia e ao comportamento social. Mas por que exatamente bocejamos, isso ninguém soube ainda explicar.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/846201-todo-mundo-boceja-mas-ninguem-sabe-explicar-o-porque.shtml

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Excesso de peso de crianças e adolescentes X problemas ósseos

13/12/2010 - 11h26

Problemas ósseos ameaçam crianças com sobrepeso

DENISE MENCHEN
DO RIO

O excesso de peso de crianças e adolescentes, comumente ligado a risco de diabetes e doenças cardíacas, acendeu a luz amarela também entre ortopedistas.
É preciso mudar padrão alimentar da família, diz nutricionista
Os quilos a mais podem alterar o sistema musculoesquelético, causando dores e elevando o risco de artrose.
Segundo o IBGE, cerca de um terço (33,5%) das crianças de 5 a 9 anos estão acima do peso no país. Já a obesidade atinge 14,3% da população nessa faixa etária.
"Estamos nos tornando um país cada vez mais gordo e com cada vez mais jovens gordos", diz o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica, Anastácio Kotzias Neto. Isso é agravante de problemas ortopédicos.
Normalmente, o bebê tem as pernas arqueadas, o que é chamado de geno varo. Perto dos dois anos, a tendência se inverte e o eixo dos joelhos se volta para dentro, no geno valgo. Após alguns anos, ele adquire o alinhamento que terá na vida adulta.
A obesidade prejudica esse processo. "Uma criança gordinha afasta as pernas para caminhar, o que pode fazer com que o geno valgo vire um problema", diz Kotzias.
A deformidade pode causar dores e desgastar as articulações, predispondo à artrose no futuro.
A nutricionista Annie Bello, da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), cita também cifose, lordose e rebaixamento do arco plantar como efeitos do sobrepeso. "São alterações que prejudicam as atividades físicas, o que coloca as crianças num círculo vicioso."
Bello, que tem doutorado em fisiopatologia, lembra que a má alimentação também é fator de risco para fraturas. "Muitos trocam leite por refrigerante, queijo por biscoito, almoço por sanduíche e têm baixa ingestão de cálcio e vitamina D, importantes para a saúde óssea."
O chefe do Centro de Ortopedia da Criança e do Adolescente do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), Pedro Henrique Mendes, diz que a ocorrência de osteocondrites, em especial no calcâneo (osso do calcanhar), também pode ser agravada pela obesidade.
Associada ao impacto repetitivo e caracterizada por uma inflamação conjunta do osso e da cartilagem, a osteocondrite causa dores e pode até levar a criança a mancar.

Editoria de Arte/Folhapress
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/844856-problemas-osseos-ameacam-criancas-com-sobrepeso.shtml

domingo, 12 de dezembro de 2010

Insetos como alienígenas

Fotógrafo mostra insetos como alienígenas

Igor Siwanowicz fez macrofotografias de insetos, relacionando os animais com o imaginário sobre aliens

09 de dezembro de 2010 | 7h 21
 
O fotógrafo e bioquímico polonês Igor Siwanowicz insetos em close-up, para mostrá-los como criaturas de outro planeta.




















As imagens incluem animais como o louva-a-deus, mariposas, lagartos, camaleões e aranhas em close up. 

Siwanowicz, de 34 anos, passou sete anos coletando, criando e fotografando os animais em seu estúdio em Munique, na Alemanha.
Ele diz que é fascinado por insetos desde criança. Durante o projeto, ele estudou os hábitos e a fisiologia destes animais.  

 No entanto, o fotógrafo diz que foi difícil conseguir que alguns animais cooperassem com o trabalho.
Siwanowicz cita como sua principal influência no projeto o trabalho do criador do monstro dos filmes Alien, HR Giger. E diz que seus insetos preferidos são os louva-a-deus.

 Ele pretende lançar um livro somente com as fotografias destes animais.    
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,fotografo-mostra-insetos-como-alienigenas,651526,0.htm

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Diabetes pode prejudicar função cognitiva

07 de dezembro de 2010
Diabetes pode prejudicar função cognitiva
Doença desempenha papel importante na síntese de colesterol no cérebro
por Katherine Harmon
Manter o colesterol baixo é positivo. Porém, diminuir a quantidade de lipoproteína de baixa densidade (LDL) ou "colesterol ruim" é apenas uma parte da equação do corpo para manter um equilíbrio saudável de lipídios. Apesar de “diminuir o colesterol” ser bom para o coração, não é sempre bom para o cérebro, que contém cerca de 1/4 do colesterol do organismo.

Ktsimage/iStockphoto

 Uma pesquisa recente mostrou que drogas utilizadas para reduzir o colesterol, como estatinas, podem iniciar o desenvolvimento de problemas cognitivos. A pesquisa sugere que o diabetes, que afeta a síntese de colesterol no fígado, também pode ser ocasionado devido a alteração das taxas de compostos produzidos no cérebro.

Os pesquisadores descobriram que camundongos diabéticos tinham menos colesterol nas membranas em torno de suas sinapses neuronais. "Esse fato tem grande implicação para as pessoas com diabetes", explica Ronald Kahn, do Joslin Diabetes Center da Harvard Medical School e coautor do novo estudo. Os resultados foram publicados on-line no dia 30 de novembro no
Cell Metabolism.

"O colesterol é necessário aos neurônios para estabelecer sinapses com outras células, por isso essa diminuição do colesterol pode afetar a função nervosa", disse Kahn. Os sistemas afetados podem incluir "regulação do apetite, comportamento, memória e até mesmo dor e atividade motora", completa.

Para o estudo, Kahn e sua equipe criaram camundongos sem insulina suficiente, para que pudessem simular uma condição diabética. Em particular, os cientistas tinham como alvo um gene conhecido como “SREBP-2” (que controla o metabolismo do colesterol) e outros genes base do cérebro, fazendo com que os ratos tivessem menos colesterol nas estruturas centrais do cérebro.

Quando os ratos diabéticos receberam injeções de insulina, seus genes pareciam voltar ao funcionamento normal. Os pesquisadores observaram que a depleção de insulina a longo prazo pode causar danos permanentes às bainhas de mielina, cobertura dos nervos graxos que contêm mais de dois terços do colesterol do sistema nervoso central e são cruciais para a comunicação neural.

“Ninguém jamais suspeitara que a insulina e o diabetes iriam desempenhar um papel tão importante na síntese de colesterol no cérebro", Kahn.

 http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/diabetes_pode_prejudicar_funcao_cognitiva.html

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Britânico com rosto desfigurado quer chamar atenção para síndrome rara

Britânico com rosto desfigurado quer chamar atenção para síndrome rara

Vanessa Barford
da BBC

Um jovem britânico que sofre de uma síndrome rara que provoca o desfiguramento do rosto está chamando atenção para o drama dos portadores da condição

 Em programa da BBC, Jono Lancaster conta que sofreu de depressão na adolescência

Jono Lancaster, de 26 anos, nasceu com a síndrome de Treacher Collins, que afeta um em cada dez mil bebês na Grã-Bretanha, e contou sua história de sofrimento e superação em um documentário da BBC, Love Me, Love My Face (Ame-me, ame minha face).
Jono, que foi dado para adoção pelos pais com 36 horas de vida, sofre de um problema genético que afeta a forma com que os ossos da face se desenvolvem enquanto o bebê ainda está no útero.
A síndrome de Treacher Collins faz com que seus portadores não tenham ossos malares, consequentemente os olhos ficam caídos. Jono também tem problemas de audição e usa um aparelho implantado em seu osso.
O jovem britânico teve que passar por várias cirurgias, consultas em hospitais e, apesar de hoje estar feliz com seu emprego e sua namorada, Jono sofreu de depressão durante a adolescência.
"Eu era desesperado para ter amigos, eu fazia qualquer coisa. Eu não tinha confiança, comprava muitos doces e entregava para outras crianças, para que elas gostassem de mim. Acabei fazendo muitas coisas estúpidas, para que as pessoas falassem a meu respeito por uma razão que não fosse a minha aparência", disse à BBC.
Mãe adotiva
Jono foi adotado e seus problemas de comportamento na escola pioravam. No entanto, ele afirma que apenas ficava cada vez mais solitário.
"Eu costumava esconder minha infelicidade de minha mãe. Ela já tinha feito tanto por mim", disse.
O jovem se isolava em casa e chegava a cortar o próprio cabelo para não ter que se olhar no espelho em um local público. No entanto, sua vida começou a mudar quando recebeu uma oferta de emprego em um bar.
"Eu suava muito antes de cada turno de trabalho, ficava muito nervoso, com medo da reação das pessoas."
"Não foi fácil, mas, ao mesmo tempo, encontrei tantas pessoas legais que ficaram verdadeiramente interessadas em mim e no meu rosto."
O novo emprego deu a Jono confiança para começar a ir em encontros com garotas e arrumar um novo trabalho, em uma academia de ginástica.
E, no novo emprego, o jovem encontrou Laura Richardson, 20, sua namorada há quatro anos.
"Ela disse que, quando me viu pela primeira vez, notou meu rosto, mas agora ela não nota mais. Foi a primeira vez que consegui ser eu mesmo com uma garota."
"E olhe para nós, quatro anos depois, compramos uma casa juntos (...). Estamos completamente apaixonados."

Jono encontrou sua namorada na academia de ginástica onde trabalha

Pais biológicos
Em 2009, Jono tentou entrar em contato com seus pais biológicos pela segunda vez.
"Era algo que eu sempre quis fazer. Quando era adolescente, eu estava com raiva e queria encontrá-los pela razão errada, para perguntar porque eles me abandonaram. Mas, ao ficar mais maduro, percebi que eles obviamente acharam que não dariam conta."
No entanto, os pais biológicos de Jono se recusaram novamente a encontrá-lo.
"Foi horrível, horrível. Chorei muito. Mas me acertei com isso. Deve ter sido uma das decisões mais difíceis da vida deles."
O jovem descobriu que a família teve outros dois filhos depois dele.
"Fico feliz que eles tenham uma família. Estou feliz e espero que eles estejam também", afirmou.
Ajuda e filhos
Jono, que hoje trabalha com adultos que sofrem de autismo, afirma que quer que as pessoas tenham mais informações a respeito da síndrome de Treacher Collins e como lidar com o problema.
"O que realmente me deixa frustrado e me preocupa é quando uma criança em um supermercado me encara e a mãe dela fala para não olhar."
"Eu queria que eles viessem falar comigo então eu poderia falar sobre o problema, para que tudo parecesse mais normal."
O jovem também quer ajudar outras famílias em situação parecida com a dele. Mas, Jono ainda tem outra preocupação, a possibilidade de que seu filho herde o problema.
Apesar de a síndrome Treacher Collins ser um problema genético raro que pode afetar qualquer pessoa, as chances de Jono passar o problema para seus filhos são de 50%. E o jovem se pergunta se poderá expor seu filho à possibilidade de "operações, consultas no hospital e bullying".
"Eu fico imaginando, me deixa louco. Ainda somos jovens, ainda há muito tempo, mas é algo que eu e Laura teremos que pensar em algum momento."
Médicos perguntaram a Jono se ele gostaria de fazer alguma cirurgia para corrigir seu problema, mas ele se recusou.
"Médicos sempre me perguntaram se eu queria a cirurgia... a construção dos ossos malares, ter meus dentes endireitados ou minha mandíbula quebrada e realinhada, mas apesar da minha depressão, eu penso 'Deus me fez assim'", afirmou.
"Fico feliz de não ter escolhido nada disso. Tenho orgulho de quem sou. E (a síndrome de) Treacher Collins me transformou no que sou."
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/11/101118_doenca_rara_bbc_fn.shtml

Tratamento experimental de vítima de derrame com células-tronco

Médicos britânicos tratam vítima de derrame com células-tronco

Médicos britânicos injetaram células-tronco no cérebro de um paciente vítima de derrame, como parte de um estudo para descobrir um novo tratamento para a doença.




Tratamento experimental de hospital escocês é pioneiro



O homem idoso, que não apresentava melhora em seu estado de saúde havia muitos anos, é a primeira pessoa no mundo a receber o tratamento experimental, que envolve 12 pacientes do Southern General Hospital, em Glasgow, na Escócia.
Ele recebeu uma injeção com uma pequena dose de células-tronco no último fim de semana, já recebeu alta e, segundo os médicos, passa bem.
O objetivo do teste inicial é garantir que o procedimento seja seguro para os pacientes.
Durante o próximo ano, outras vítimas de derrame cerebral receberão doses progressivamente maiores, ainda para descobrir se o tratamento não apresenta altos riscos.
Mas os médicos também examinarão os pacientes para verificar se as células-tronco conseguiram restaurar as células do cérebro e se seu estado de saúde melhorou.
O tratamento experimental recebeu críticas porque usou células cerebrais de fetos para gerar as células-tronco, mas os criadores do projeto alegam ter recebido aprovação ética do órgão regulador da medicina na Grã-Bretanha e dizem que apenas um pequeno número de fetos foi usado nos primeiros estágios da pesquisa e agora eles não seriam mais necessários.
Primeiros passos
O neurocientista Keith Muir, professor da Universidade de Glasgow e médico do Southern General Hospital, diz que se os testes forem bem sucedidos eles podem levar a pesquisas mais detalhadas.
"Esperamos que no futuro isso leve a estudos mais amplos para determinar a eficácia das células-tronco no tratamento das deficiências causadas pelos derrames", disse ele.
O primeiro grupo de pacientes a receber o tratamento experimental é formado por homens acima de 60 anos que não apresentaram melhora de seus sintomas ao longo de vários anos.
Ter um grupo de pacientes com critérios tão limitados permite que médicos e cientistas comparem melhor qualquer avanço em seu estado de saúde, mesmo nos estágios iniciais da pesquisa.
Se os testes obtiverem bons resultados, os cientistas pretendem levar adiante estudos envolvendo grupos maiores de pacientes, daqui a dois anos.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/11/101116_celulatronco_derrame_is.shtml

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Bactéria e o arsênico abre nova perspectiva para vida.

Bactéria que come arsênico abre nova perspectiva para vida fora da Terra

Estudo realizado em parceria com a Nasa causou boatos que seria anunciada a descoberta de vida ET

02 de dezembro de 2010 | 15h 19
 
Carlos Orsi - estadão.com.br
Sinais de que uma bactéria é capaz de substituir o nutriente essencial fósforo por arsênico - um elemento tóxico para a maioria das formas de vida conhecidas - expande o horizonte para a busca de vida fora da Terra, anunciam os cientistas que assinam pesquisa descrita no serviço online da revista Science, o Science Express.
Veja também:
link Planeta semelhante à Terra pode ter nuvens e água na atmosfera
Todas as formas de vida conhecidas até hoje - plantas, animais e micro-organismos - dependem de seis elementos químicos para construir as moléculas que compõem seus corpos: oxigênio, hidrogênio, carbono, fósforo, enxofre e nitrogênio. A bactéria descoberta pela equipe de cientistas liderada por  Felisa Wolfe-Simon, da Pesquisa Geológica dos Estados Unidos, seria a primeira exceção conhecida à regra.
Não se trata de uma exceção trivial: o fósforo faz parte da estrutura do DNA e é um componente do ATP, a molécula usada para transportar energia no metabolismo celular.
Batizado de GFAJ-1, o novo organismo foi encontrado em sedimentos do Lago Mono, da Califórnia. O lago é extremamente salgado e conta com níveis elevados de arsênico, um elemento que fica logo abaixo do fósforo na Tabela Periódica.
"A vida como a conhecemos requer alguns elementos químicos em particular e exclui outros", disse, em nota divulgada pela Universidade Estadual do Arizona, um dos coautores do estudo,  Ariel Anbar. "Mas seriam essas as únicas opções? Como a vida poderia ser diferente?"
Um dos princípios da busca por vida em outros planetas, acrescenta Anbar, é que os cientistas devem "seguir os elementos". "O estudo mostra que temos de pensar melhor em que elementos seguir", acredita.
A ideia de que arsênico poderia substituir fósforo já havia sido apresentada por Felisa, Anbar e por Paul Davies - que também assina o artigo na Science Express - em trabalho publicado em 2009 no International Journal of Astrobiology.
"Nós não apenas sugerimos que sistemas bioquímicos análogos aos conhecidos hoje poderiam usar arseniato (composto de arsênico e oxigênio) no papel equivalente do fosfato", diz Felisa. "Mas também que esses organismos poderiam ter evoluído na Terra antiga e persistir em ambientes incomuns até hoje".
A pesquisa foi feita em parceria com a Nasa. O anúncio de que a Science desta semana traria um artigo patrocinado pela agência espacial sobre astrobiologia - a ciência que explora as possibilidades de vida fora da Terra - causou uma onda de boatos na internet, sobre a possível descoberta de alienígenas.


A descoberta
Depois de recolher lama do fundo do Lago Mono - que é três vezes mais salgado do que o oceano - os pesquisadores passaram a cultivar, em laboratório, os micróbios extraídos dali, usando uma dieta onde entravam doses crescentes de arsênico.
A taxa de arsênico em relação a fósforo no meio de cultura foi sendo ampliada paulatinamente, com a transferência de populações de bactérias para meios cada vez mais pobres no elemento tradicional da vida e cada vez mais ricas no material tóxico, até um ponto onde qualquer bactéria que ainda estivesse produzindo DNA, ATP e outras moléculas que dependem de fósforo fosse forçada a usar arsênico no lugar - ou morrer.
Quando o microscópio revelou que havia micróbios vivos mesmo no meio de cultura mais concentrado, uma série de análises delicadas foi realizada para determinar se o arsênico estava mesmo sendo utilizado como "material de construção" pelas bactérias.
Os testes revelaram que o arsênico estava realmente dentro das células. Depois, com o uso de material radiativo baseado em arsênico, os cientistas conseguiram encontrar sinais do elemento em fragmentos de moléculas de proteína, gordura e material genético.
Aprofundando a análise, a equipe determinou a presença de arsênico no DNA purificado das bactérias. Testes com raios X de alta intensidade indicaram que o arsênico presente ali estaria cumprindo uma função química, dentro da molécula de DNA, análoga à do fósforo.
Davies, um físico que vem se especializando na questão da busca por vida extraterrestre, acredita que o micróbio GFAJ-1 é apenas "a ponta do iceberg". "Isso tem o potencial de abrir um novo domínio na microbiologia", disse ele, também por meio de nota. Felisa acrescenta: "Se uma coisa na Terra pode fazer algo tão inesperado, o que mais a vida pode fazer que não vimos ainda?"
Outros cientistas, no entanto, preferem manter cautela e esperar por mais provas de que a bactéria faz tudo o que seus descobridores alegam. Ouvido pela revista Science, o microbiólogo Robert Gunsalus, da Universidade da Califórnia, afirma que "ainda há muito a fazer antes de pôr esse micróbio no mapa da biologia".
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,bacteria-que-come-arsenico-abre-nova-perspectiva-para-vida-fora-da-terra,648558,0.htm