quinta-feira, 15 de abril de 2010

Nutrigenômica Aplicada (Artigo sugerido pelo aluno do Colégio Acadêmico Villas - Vitor Parente)

Nutrigenômica Aplicada 

Esta é a tradução de um artigo em inglês, mais especificamente uma entrevista, que foi publicada dia 09/01/2008 na revista eletrônica Testosterone Nation, cujo endereço se encontra no final do artigo.
Não me responsabilizo por eventuais erros gramaticais ou mesmo de interpretação, pois não sou formado em letras, nem tenho fluência em inglês.

Nutrigenômica aplicada
Onde os Genes e os Alimentos andam juntos
Por Dr. John M. Berardi, PhD, CSCS

Nutrigenômica: O estúdo de como os genes e os nutrientes interagem.

Até recentemente eu sabia que este campo da ciência era uma área excitante que algum dia deveria mudar o futuro da nutrição, medicina, e outras áreas.
Mesmo assim na minha mente toda esta loucura de coisas gene-nutrientes continuava envolta em mistérios. Eram coisas futuristas, mais do que objetos de estudo de fisiologistas, nutricionistas e especialistas em saúde poderiam usar no seu dia a dia.
Há seis meses atrás eu tive a sorte de me sentar com um pequeno grupo de leitura guiado por um dos tops mundiais da pesquisa nutrigenômica, Dr. Ahmed El-Sohemy. Quando eu ouvi Dr. El Sohemy falar, eu entendi que estava errado. Com a conclusão do Projeto Genoma Humano e com as últimas descobertas nutricionais, estava claro que a nutrigenômica não seria futuro para a medicina por muito tempo. Ela está presente hoje. E está sendo aplicada por especialistas todos os dias. Assim que me sentei na audiência, meus neurônios pegaram fogo como uma queima de fogos. Existia muita informação passando por mim e minha caneta não podia se mover rápido o suficiente para registrar tudo. Eu sabia que tinha que me sentar e entender o cérebro do Dr. El Sohemy. Aqui está o que conversamos da última vez.

John Berardi: Dr. El-Sohemy, obrigado por nos conceder esta entrevista. Ela será muito apreciada e sei que todos que lerem ficarão fascinados pelo seu trabalho.
A poucos meses atrás, você apresentou alguns dados muito interessantes mostrando como a informação genômica pode afetar nosso entendimento da nutrição e ciência do nutriente. Em outras palavras, você explicou como os genes podem determinar nossas respostas aos alimentos que ingerimos, aos suplementos que tomamos, e mais.
Para estes leitores não familiarizados com a área da pesquisa, você pode descrever brevemente o campo da nutrigenômica?
Dr. Ahmed El-Sohemy: Nutrigenômica, as vezes chamada genoma nutricional, investiga como os nutrientes interagem com os nossos genes afetando assim nossa saúde. As questões que nós normalmente fazemos são: “Quanto de cada nutriente deve uma pessoa consumir?” e, “Quais são os efeitos biológicos de um suplemento específico?”
Existem basicamente dois métodos que nós usamos para investigar estas questões.
Primeiriamente, nós observamos quais as variações comuns encontradas em todo o genoma humano que explicam diferenças individuais nas respostas ao consumo alimentar.
Por exemplo, esta área da pesquisa explica porque algumas pessoas podem ter uma dieta com altas taxas de gordura e não terem problemas com seus níveis de colesterol, enquanto outras experimentam uma resposta oposta.
Esta linha de pesquisa, as vezes chamada de nutrigenética, nos permite compreender porque alguns indivíduos respondem de forma diferente de outros consumindo os mesmos nutrientes.
O segundo método que os pesquisadores nutrigenômicos usam é a investigação de como nutrientes e componentes bioativos nos alimentos ativam ou desativam certos genes – estes genes englobam metabolismos e processos fisiológicos importantes no corpo.
Por exemplo, pesquisadores identificaram componentes encontrados no brócolis que quando em contato com um gene específico ajudam o corpo a desentoxicar algumas substâncias químicas as quais estamos expostos.
É claro, esta linha de pesquisa nos ajuda a entender os mecanismos por trás de um alimento, e componentes específicos presentes nestes alimentos, que podem influenciar nossa saúde.
Berardi: Isto é realmente muito interessante, especialmente sabendo que as pessoas cada vez mais dizendo na área da nutrição, “Você tem que achar o que funciona para você.” Muitas vezes isto significa muitas tentativas e erros.
Essencialmente o campo da nutrigenômica está ajudando a explicar porque você tem que achar o que funciona para você, assim como ajuda a determinar o que irá funcionar para seu tipo genético.
Antes de mergulhar profundamente na sua pesquisa, eu estava curioso. Como alguns como você foram se envolver no campo da nutrigenômica? Qual foi seu motivo?
Dr. El-Sohemy: Meu primeiro interesse esta área foi há cerca de 10 anos atrás, muito antes de existir o termo “nutrigenômica”. Atualmente eu estou trabalhando no meu PhD em ciência nutricional e pesquisando os efeitos do colesterol sobre o câncer usando roedores como cobaias. Um dos meus experimentos deu resultados totalmente inesperados. Na verdade, eles foram completamente opostos dos publicados por outros pesquisadores. Mesmo assim eu descobri, que o tipo de rato que eu usei metabolisava o colesterol de forma um pouco diferentemente das outras espécies usadas em experimentos prévios. A técnica usada no estudo era virtualmente idêntica aos estudos anteriores, e a única diferença real era a base genética dos animais.
Eu percebi a importância de se considerar a genética quando se estuda nutrição e ocorreu a mim que as diferenças genéticas entre humanos também poderiam explicar porque algumas pessoas respondem de forma diferente de outras.
Então eu decidi fazer alguns cursos de genética e completar o mestrado de biologia molecular. Após terminar meu PhD na Universidade de Toronto, eu fui para Harvard através de um convênio para continuar este tipo de pesquisa em humanos.
Berardi: Foi assim que você se tornou um pioneiro neste campo. E é muito importante que nós tenhamos caras como você com bases sólidas em bio e genética procurando por algumas das mais importantes questões nutricionais.
Como nossos genes podem interferir nas nossas respostas pessoais aos alimentos que consumimos e as drogas que tomamos?
Dr. El-Sohemy: Bem, pra começar, nós sabemos já há algum tempo que alguns indivíduos respondem de forma diferente a certas drogas. Na verdade, muito do trabalho pioneiro em farmacogenética foi feito a décadas atrás na Universidade de Toronto.
Mas o conceito de medicina personalizada data de antes de 480 AC quando Hipócrates, o pai da medicina moderna, notou que “Boa saúde requer o conhecimento da constituição primária dos homens e dos poderes dos vários alimentos, naturais para estes e os quais resultem em resistência aos homens."
A palavra “constituição” é uma clara referência ao nosso perfil genético e “alimentos resultando em resistência aos homens” pode ser vista como uma dieta suplementar e de alimentos funcionais que agora nós temos a nossa disposição.
Assim como as drogas, quando falamos em nutrientes nós usamos isto nas nossas dietas ou nos suplementos que tomamos, nossos genes podem responder de forma diferente dos nossos descendentes.
Aqui está um exemplo: Certos genes podem afetar a taxa de absorção, distribuição, matabolismo, ou excreção de quase tudo que consumimos. E estas diferenças podem resultar em extrema variabilidade em como nós iremos responder.
O gene mencionado anteriormente, o qual pode ser ativado por compostos encontrados no brócolis, está atualmente em falta em cerca de 20% da população. Então algumas pessoas não serão beneficiadas pela desintoxicação.
Entender as bases desta variabilidade certamente nos ajudará a fazer algumas coisas. Primeiramente, poderia ajudar a explicar algumas inconsistências sobre estudos anteriores sobre nutrientes, suplementos, e outros bioativos. Secundariamente, isto poderá nos ajudar a entender o que devemos comer ou quais suplementos usar baseados no nosso perfil genético.
Berardi: De fato, eu tenho notado estas diferenças baseadas na genética, a resposta fisiológica a uma certa droga ou suplemento pde ser 70 vezes diferente com a mesma dose entre dois indivíduos. Enquanto isto parece chocar, continua a fazer sentido.
Por exemplo, algumas pessoas respondem a suplementação com creatina com um grande aumento na performance e aumento de massa magra enquanto outras não tem nenhuma resposta. Por isso, é provável que um ou mais degrais – absorção, distribuição, metabolismo ou excreção – estejam influindo nestes genótipos diferentes, levando a uma resposta diferente.
Eu sei que você está pesquisando de forma muito séria o consumo de cafeína. O que seu laboratório está mostrando?
Dr. El-Sohemy: No último ano, nós publicamos um estudo no jornal da Associação Americana de Mecina para demonstrar que em alguns indivíduos, o consumo de café cafeinado reduziu o risco de ataque cardíaco. Mas em outros indivíduos a mesma dose aumentou o risco de ataques.
Berardi: Se eu entendi, eu responderei conforme os genes.
Dr. El-Sohemy: Exatamente. Indivíduos que tem o que chamamos de uma versão “lenta” do gene CYP1A2 (um gene que metabolisa a cafeína no fígado) terão um risco aumentado de ataque cardíaco se aumentar o consumo de cafeína.
Da mesma forma, aqueles que tem uma versão “rápida” do gene CYP1A2, terão o risco diminuído se aumentarem moderadamente a adição de cafeína (1 a 3 copos por dia).
Berardi: Como as pessoas notam esta diferença?
Dr. El-Sohemy: Estes achados sugerem que o café cafeinados somente aumenta os problemas coardíacos naqueles que tem uma capacidade limitada de metabolizar a cafeína.
Ao mesmo tempo em que as pessoas que possuem a versão “rápida” do gene talvez se beneficiem porque elas podem metabolisar a cafeína rapidamente, se livrando desta enquanto preserva os anti-oxidantes “saudáveis” do café. São estes antioxidantes, e não a cafeína que talvez ofereçam proteção para o coração.
Então, no final, a cafeína em si provavelmente não seja boa para ninguém em termos de problemas cardíacos. Mas se você puder se livrar dela rapidamente por ser um metabolisador rápido de cafeína, então você talvez possa se beneficiar dos outros compostos presentes tanto no café quanto no chá, ambos sendo muito boas fontes de antioxidantes.
Mesmo assim, ser um metabolisador “rápido” de cafeína não fará de você necessariametne um metabolisador “rápido” de qualquer outra substância alimentar. As enzimas codificadas por cada gene são muito específicas para os compostos que elas metabolisam.
Berardi: Infelizmente para mim, eu não sei qual é o meu genótipo CYP1A2, mas eu amo café expresso! Então eu posso jogar roleta russa com minha saúde toda vez que eu tomo uma xícara de café?
Dr. El-Sohemy: Algumas pessoas pensam que são metabolisadores de cafeína “lentos” só pelo fato de tomar café cedo e se manterem ativas por todo o dia. Mas isto apenas significa que a cafeína é mais efetiva a um receptor específico no sistema nervoso, o qual faz a cafeína agir como estimulante.
Isto não lhe dirá nada sobre o quão rápido a cafeína é quebrada no seu fígado, o principal órgão responsável por metabolisar cafeína. A única forma de saber se você é um metabolisador “rápido” ou “lento” de cafeína é fazendo um teste de DNA.
Meu laboratório roda rotineirametne estes testes usando células que são facilmente obtidas numa raspagem dentro da sua boca. Mesmo assim isto é feito prioritariamente para fins de pesquisa e para cuidados com a saúde, onde também tentamos desenvolver um teste que não precise de um equipamento tão elaborado para processar e analizar o DNA.
Berardi: Não existem alguns centros de saúde progressiva fazendo este tipo de teste genético nos seus pacientes? Se existir, quais as recomendações?
Dr. El-Sohemy: Eu ouvi algo sobre uma compania que declarou ter oferecido o teste de CYP1A2 baseado no seu estudo publicado, mas eu não posso comentar o quão confiável este teste é. Eles não concluíram a pesquisa que nós concluímos.
Berardi: Além da cafeína, existe algum outra intervenção procurando saber como genótipos diferentes respondem a dietas diferentes ou a suplementos nutricionais?
Dr. El-Sohemy: Existem alguns estudos interessantes como este. Exemplso incluem a habilidade do óleo de peixe em baixar os níveis de lipídios sanguíneo, como a redução de gordura saturada afeta os níveis de colesterol no plasma, ou como certos fitoquímicos podem ser mais ativos biologicamente em alguns indivíduos.
Alguns estudos demonstraram que aqueles que possuíam uma particular versão do gene PPARg resondem muito mais favoravelmente a queda lipídica sanguínea sob o efeito do óleo de peixe. Alguns destes estudos são pequenos e os resultados apenas preliminares, mas mesmo assim excitantes.
Estes tipos de estudos mostram que não temos que jogar muito o jogo da advinhação quando tentamos predizer se o óleo de peixe pode favorecer a queda lipídica sanguinea e reduzir nosso risco de problemas cardíacos.
Além de abaixar seus níveis de gorduras saturadas, ele mostrou ser benéfico para muitas outras coisas, mas em algumas pessoas que possuem uma versão particular do gene APOE, ele atualmente tem efeito oposto. Finalizando, chá verde é conhecido por promover muitos benefícios fitoquímicos, mas alguns estudos estão agora mostrando que algumas pessoas metabolisam estes compostos de forma mais lenta e provavelmente não precisam consumir muito para obterem os mesmos benefícios.
Berardi: Esta informação é muito importante e ele realmente transforma em questão cada pedaço de pesquisa concluída até o momento! Além disso, uma população geneticamente misturada, não seria absurda a pesquisa em nutrição estar um pouco inconsistente.
Agora, eu ouvi você falar sobre como os genes não apenas influenciam a saúde, mas eles podem influenciar a preferência por alimentos. O que está sendo visto nesta frente?
Dr. El-Sohemy: Bem, existem cerca de duas dúzias de genes cujos códigos para os receptores de sabor amargo na superfície da língua. E variações destes genes podem explicar porque algumas pessoas acham certos alimentos como brócolis ou couve flor muito amargas. Sim, outros acham estas muito menos amargas.
Os genes também podem afetar os alimentos que nós escolhemos por afetar o sistema de recompensa cerebral (brain's reward system). De fato, diferentes nutrientes e alimentos bioativos possuem diferentes efeitos sobre os neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, os quais influenciam nosso temperamento e comportamento. Tudo isso é baseado no nosso genótipo.
Por exemplo, meu laboratório está atualmente investigando por que alguns indivíduos desejam mais açúcar ou carboidratos que outros e porque a cafeína melhora o temperamento de algumas pessoas, mas causa ansiedade em outras.
Berardi: Quais são os neurotransmissores que provocam o desejo por carboidratos e cafeína?
Dr. El-Sohemy: Bem, nós estamos começando a procurar pelo gene que codifica a maioria dos receptores de dopamina, os quais nós pensamos que talvez influenciem o temperamento através de vários alimentos. Nós ainda estamos conduzindo estes estudos no momento e deveremos obter alguns resultados nos próximos meses.
Berardi: Isto é realmente muito importante, e eu tenho certeza que é apenas a ponta do iceberg. Qualquer suposição de pesquisadores de outras áreas serão exploradas num futuro próximo e o que eles encontrarão?
Dr. El-Sohemy: Bem, eu acho que haverá muita coisa que não entenderemos em termos de como os nutrientes interagem com os genes para afetar a saúde, aptidão física e performance. De fato, nós apenas começamos a apreciar a complexidade do genoma humano.
Nós costumamos achar que dois indivíduos são 99,9% iguais, mas eles são provavelmente muito mais diferentes uns dos outros. Assim como o nosso entendimento do genoma humano irá aumentar, ele mudará os tipos de perguntas que nós começaremos a fazer sobre nutrição, e isto mudará a forma de organizar nossos estudos.
Assim como para outras áreas da pesquisa em nutrição, eu acho que estão começando a aparecer alguns trabalhos muito interessantes envolvendo aplicação da nanociência. Isto irá promover mudanças no sistema de distribuição dos nutrientes e alimentos bioativos.
Berardi: Do que estamos falando aqui? O que é nanociência e como ela pode influir na distribuição dos nutrientes?
Dr. El-Sohemy: A Nanociência lida com materiais em uma escala ultra-reduzida (1 nonômetro é um-milionésimo de milímetro).
Se você pegar uma partícula e partí-la em vários outros pedaços, você aumentará a sua área de superfície sem mudar sua quantidade. Uma superfície com mais área fornece mais espaço para as reações químicas e biológicas acontecerem.
Dependendo do tamanho das partículas, a potência total será muito diferente. Isto significa que nós talvez sejamos capazes de usar menos quantidades de suplementos porque nós podemos usá-los de forma mais eficiente.
Berardi: Qual rumo sua equipe está tomando?
Dr. El-Sohemy: Nós temos um número de projetos focados para identificar os fatores genéticos que influenciam o comportamento no consumo de cafeína, assim como fatores genéticos modificam os vários efeitos biológicos da cafeína. Nós também estamos tentando identificar os genes que podem explicar preferências e aversões para determinados alimentos e sabores.
Além disso, meu grupo está procurando identificar variações genéticas que determinem a absorção de vitaminas e outros nutrientes essenciais. Nós realmente temos alguns achados preliminares excitantes apresentaremos na conferência Experimental de Biologia de San Diego em Abril, 2008.
Berardi: Obrigado Dr. El-Sohemy. Nos mantenha informados sobre suas últimas pesquisas.
Dr. El-Sohemy: O prazer foi meu. Eu manterei!


Sobre o Dr. El-Sohemy

O Dr. Ahmed El-Sohemy é um pesquisador internacionalmente reconhecido na área de nutrigenômica. Ele é um Professor Associado e presidente da Canadá Research em Nutrigenômica no Departamento de Ciências Nutricionais, Faculdade de Medicina, na universidade de Toronto.
Em 2004, ele foi eleito um dos top 10 pelo Toronto Star, um jornal de grande circulação no Canadá. Ele é consultado por agências da indústria e governo e atua como revisor científico para várias revistas científicas e médicas, national granting agencies, e international advisory panels.


Sobre o Dr. Berardi

Dr. John Berardi, CSCS, é um autor mundialmente conhecido, Orador e consultor de vários programas para atletas de elite. Além disso é Professor Assistente adjunto da Universidade do Texas em Austin. Para maiores informações sobre o Dr. Berardi e seus programas de nutrição tanto para atletas quanto para exercícios recreacionais, consulte www.precisionnutrition.com.


Fonte:

Testosterone Nation - Muscle With Attitude
Última edição por V_Shape; 11-01-2008 às 07:15 PM.
O Treinamento físico não é uma ciência exata, é uma forma de arte com uma VAGA e inconclusiva base científica - Mark Rippetoe.
 http://www.mundoanabolico.com/vb4/nutricao-arquivo/22430-nutrigenomica-aplicada.html

Um comentário:

Prof. Renato disse...

Muito bom professor
Parabéns pelo seu trabalho
Sou nutricionista e professor em Juiz de Fora (UFJF) estudo Nutrigenômica
Parabéns